Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa Toma H.K.

#1 - Search for hemoglobinopathies in dogs with chronic anemia in the metropolitan region of Rio de Janeiro, 37(6):593-597

Abstract in English:

ABSTRACT.- Queiroz G.B., Machado S.L., Toma H.K., Alencar N.X., Macieira D.B. & Almosny N.R.P. 2017. [Search for hemoglobinopathies in dogs with chronic anemia in the metropolitan region of Rio de Janeiro.] Pesquisa de hemoglobinopatias em cães da região metropolitana do Rio de Janeiro portadores de anemia crônica. Pesquisa Veterinária Brasileira 37(6):593-597. Departamento de Clínica e Reprodução Animal, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Rua Vital Brazil Filho 64, Vital Brazil, Niterói, RJ 24230-340, Brazil. E-mail: bobany@gmail.com Thalassemias and hemoglobinopathies are hereditary conditions found in humans throughout the world. In veterinary medicine, hemoglobin polymorphism has been studied in production animals, but there are no reports of hemoglobinopathies in dogs, and studies involving hemoglobin polymorphism in this species are scarce. In order to search for hemoglobin variants in dogs, blood samples were collected from 202 dogs of various breeds, being 130 patients with chronic anemia (Experimental Group) and 72 clinically healthy animals (Control Group). These samples were subjected to alkaline electrophoresis of hemoglobin, which permitted separation and quantification of hemoglobin fractions by densitometry, and then subjected to hemoglobin electrophoresis in an acid medium, a technique used in human medicine for the separation of variant fractions of hemoglobin that do not differentiate in an alkaline medium. The erythrogram and RBC indices were obtained concurrently. The methods demonstrated that HbA is the major component of canine hemoglobin, and a small amount of HbA2 can be detected in some of the evaluated animals, and most dogs showed only HbA in its composition. It was concluded that the presence or absence of HbA2 does not interfere with RBC indices of evaluated animals, and the comparison between the hemoglobin of Experimental and Control groups showed no differences in fractions distribution between them, and there was no hemoglobin variants in evaluated canines.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Queiroz G.B., Machado S.L., Toma H.K., Alencar N.X., Macieira D.B. & Almosny N.R.P. 2017. [Search for hemoglobinopathies in dogs with chronic anemia in the metropolitan region of Rio de Janeiro.] Pesquisa de hemoglobinopatias em cães da região metropolitana do Rio de Janeiro portadores de anemia crônica. Pesquisa Veterinária Brasileira 37(6):593-597. Departamento de Clínica e Reprodução Animal, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Rua Vital Brazil Filho 64, Vital Brazil, Niterói, RJ 24230-340, Brazil. E-mail: bobany@gmail.com Talassemias e hemoglobinopatias são condições hereditárias encontradas em humanos de todo o mundo. Em medicina veterinária, o polimorfismo de hemoglobinas tem sido estudado em animais de produção, mas não existem relatos de hemoglobinopatias em cães, e os estudos envolvendo o polimorfismo de hemoglobinas nesta espécie são escassos. Com o objetivo de pesquisar variantes da hemoglobina em cães, foram coletadas amostras de sangue de 202 caninos de variadas raças, sendo 130 portadores de anemia crônica (Grupo Experimental) e 72 animais clinicamente saudáveis (Grupo Controle). Estas amostras foram submetidas à eletroforese alcalina de hemoglobinas, que permitiu a separação e quantificação das frações de hemoglobina por densitometria, e posteriormente submetidas à eletroforese de hemoglobinas em meio ácido, técnica utilizada em medicina humana para a separação de frações de hemoglobinas variantes que não se diferenciam em meio alcalino. O eritrograma e índices hematimétricos foram obtidos concomitantemente. Os métodos utilizados demonstraram que a HbA é o maior componente da hemoglobina canina, e que uma pequena quantidade de HbA2 pode ser detectada em uma parcela dos animais avaliados, sendo que a maioria dos caninos apresentava exclusivamente HbA em sua composição. Concluiu-se que a presença ou ausência de HbA2 não interfere nos índices hematimétricos dos animais avaliados, e que quando comparadas as hemoglobinas dos grupos Experimental e Controle, não são observadas diferenças na distribuição das frações destas, além de não serem observadas hemoglobinas variantes nos caninos avaliados.


#2 - Analysis of hematologic and serum chemistry values of Spheniscus magellanicus with molecular detection of avian malarial parasites (Plasmodium spp.), 34(12):1236-1242

Abstract in English:

ABSTRACT.- Campos S.D.E., Pires J.R., Nascimento C.L., Dutra G., Torres-Filho R.A., Toma H.K., Brener B. & Almosny N.R.P. 2014. Analysis of hematologic and serum chemistry values of Spheniscus magellanicus with molecular detection of avian malarial parasites (Plasmodium spp.). Pesquisa Veterinária Brasileira 34(12):1234-1240. Departamento de Patologia e Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Rua Vital Brazil Filho 64, Vital Brazil, Niterói, RJ 21230-360, Brazil. E-mail: s.destri@gmail.com Magellanic penguins (Spheniscus magellanicus) routinely migrate from their breeding colonies to Southern Brazil often contracting diseases during this migration, notably avian malaria, which has been already reported in Brazil and throughout the world. Detection of Plasmodium spp. in blood smears is the routine diagnostic method of avian malaria, however it has a low sensitivity rate when compared to molecular methods. Considering the negative impact of avian malaria on penguins, the aim of this study was to detect the presence of Plasmodium spp. in Magellanic penguins using Polymerase Chain Reaction (PCR) and by verifying clinical, hematological, and biochemical alterations in blood samples as well as to verify the likely prognosis in response to infection. Blood samples were obtained from 75 penguins to determine packed cell volume (PCV), red blood cell (RBC) and white blood cell (WBC) counts, mean corpuscular volume (MCV), uric acid, total protein, albumin, globulin and aspartate aminotransferase (AST) activity levels. Whole blood samples were used for PCR assays. Plasmodium spp. was detected in 32.0% of the specimens using PCR and in 29.3% using microscopic analyses. Anorexia, diarrhea and neurological disorders were more frequent in penguins with malaria and a significant weight difference between infected and non-infected penguins was detected. PCV and MCV rates showed no significant difference. RBC and WBC counts were lower in animals with avian malaria and leukopenia was present in some penguins. Basophil and lymphocyte counts were lower in infected penguins along with high monocyte counts. There was no significant difference in AST activities between infected and non-infected animals. There was a significant increase in uric acid values, however a decrease in albumin values was observed in infected penguins. Based on this study, we concluded that Plasmodium spp. occurs in Magellanic penguins of rehabilitation centers in Southeastern Brazil, compromising the weight of infected animals with clinical alterations appearing in severe cases of this disease. It was also noted that, although the hematological abnormalities presented by these animals may not have been conclusive, leukopenia, monocytosis and the decrease of basophils and lymphocytes revealed an unfavorable prognosis, and Plasmodium spp. infections may progress with elevated uric acid concentration and low albumin levels.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Campos S.D.E., Pires J.R., Nascimento C.L., Dutra G., Torres-Filho R.A., Toma H.K., Brener B. & Almosny N.R.P. 2014. Analysis of hematologic and serum chemistry values of Spheniscus magellanicus with molecular detection of avian malarial parasites (Plasmodium spp.). [Análise dos valores hematológicos e bioquímicos de Spheniscus magellanicus com detecção molecular de parasitos maláricos aviários (Plasmodium spp.).] Pesquisa Veterinária Brasileira 34(12):1234-1240. Departamento de Patologia e Clínica Veterinária, Faculdade de Veterinária, Universidade Federal Fluminense, Rua Vital Brazil Filho 64, Vital Brazil, Niterói, RJ 21230-360, Brazil. E-mail: s.destri@gmail.com O pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) migra das suas colônias reprodutivas até o extremo sul do Brasil. Esses pinguins frequentemente são acometidos por doenças, notavelmente a malária aviária, que é relatada no Brasil e no mundo. A detecção de Plasmodium spp. no esfregaço sanguíneo é o método de rotina mas apresenta baixa sensibilidade quando comparado aos métodos moleculares. Considerando o impacto negativo da malária aviária nos pinguins, o objetivo deste estudo foi detectar a presença de Plasmodium spp. em pinguins-de-Magalhães usando a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), verificar as alterações clínicas, hematológicas e bioquímicas e o provável prognóstico em resposta à infecção. Amostras de sangue foram obtidas de 75 pinguins para determinar o hematócrito (Ht), contagens totais de eritrócitos e leucócitos, volume globular médio (VGM), concentração de ácido úrico, proteínas totais, albumina, globulinas e atividade da aspartato aminotransferase (AST). O sangue total foi usado para ensaios de PCR. A detecção de Plasmodium spp. foi obtida em 32,0% dos indivíduos pela PCR e em 29,3% pela análise microscópica. Anorexia, diarreia e alterações neurológicas foram mais frequentes nos pinguins com malária, e uma diferença significativa no peso entre pinguins infetados e não infectados foi detectada. Ht e VGM não mostraram diferença significativa. A contagem de eritrócitos e leucócitos foi menor nos animais com a malária aviária e leucopenia esteve presente em alguns pinguins. Contagens de basófilos e linfócitos foram mais baixas nos pinguins infectados, bem como elevadas contagens de monócitos estavam presentes. Não houve diferença significativa para a atividade da AST entre os animais infectados e não infectados. Houve um aumento significativo nos valores de ácido úrico, entretanto houve redução nos valores da albumina entre os pinguins infectados avaliados. Concluiu-se que Plasmodium spp. ocorre em pinguins-de-Magalhães de centros de reabilitação no sudeste brasileiro, comprometendo o peso dos animais infectados e com alterações clínicas aparecendo em casos graves da doença. Percebeu-se que embora alterações hematológicas possam não ser conclusivas, leucopenia, monocitose e diminuição de basófilos e linfócitos revelaram prognóstico desfavorável. A infecção por Plasmodium spp. pode cursar com aumento da concentração de ácido úrico e baixos valores de albumina.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV